out 22

SEESP fala na TV Cultura sobre fiação caótica

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08/10/2025

Comunicação SEESP

O coordenador do Conselho Assessor de Telecomunicações do SEESP, Marcius Vitale, participou do programa da TV Cultura “Câmara Viva”, que foi ao ar no sábado (04/10), apresentado pela jornalista Viviane Cezarino. O assunto em pauta foram as soluções da engenharia para resolver o grave problema do emaranhado de cabos observado nos postes de energia da Cidade de São Paulo. 

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O tema esteve entre as questões tratadas no workshop

Conectando o futuro – Estratégias para a melhoria da infraestrutura urbana de telecomunicações em São Paulo”, realizado pelo SEESP em 18 de agosto último, sob coordenação de Vitale e do diretor do sindicato Renato Becker. 

seesp.org.br/site/jornal-do-engenheiro/item/23469-garantir-conectividade-e-melhorar-infraestrutura-de-telecomunicacoes(abrir em uma nova aba)

Alguns dias depois, em 27 de agosto, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em votação simbólica o Projeto de Lei 674/2025, de autoria do Executivo, que determina aumento na multa diária às concessionárias responsáveis por fios abandonados em 100 vezes, de R$ 500,00 para R$ 50 mil, por quarteirão.

out 22

Comenda ADINATEL 2025

É com grande satisfação que iremos realizar durante a Futurecom 2025 em São Paulo, mais um evento de premiação, seguindo a tradição de sucesso dos anos anteriores.

A cerimônia de entrega das Comendas a ex-alunos do Inatel e a profissionais destacados do setor de telecomunicações ocorrerá no dia 1º de outubro, na Arena Future Talk da Futurecom, com início programado para às 18h15.

Marcius Vitale – Presidente da Adinatel

Associação dos Diplomados do INATEL

out 22

TELESINTESE

PORTAL DE TELECOM, INTERNET E TIC

Artigos do leitor

Vitale: Infraestrutura disruptiva – novo paradigma nas telecomunicações

Com o 5G em todo o País, temos observado dificuldades na interligação das small cells, que exigem cabos ópticos para a transmissão das altas bandas necessárias aos novos equipamentos. Cenário requer uma abordagem inovadora.

Marcius Vitale é coordenador do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). A entidade promove em 18 de agosto o workshop gratuito "Conectando o Futuro", das 8h às 18h. Será no Auditório do SEESP – Rua Genebra, 25, Bela Vista – SP e terá como tema as estratégias para modernizar a infraestrutura de telecomunicações em São Paulo. Aqui, a Programação completa.
Marcius Vitale é coordenador do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP). A entidade promove em 18 de agosto o workshop gratuito “Conectando o Futuro”, das 8h às 18h. Será no Auditório do SEESP – Rua Genebra, 25, Bela Vista – SP e terá como tema as estratégias para modernizar a infraestrutura de telecomunicações em São Paulo. Aqui, a Programação completa.

Por Marcius Vitale * – Nos últimos anos, o setor de telecomunicações no Brasil tem passado passando por uma intensa transformação. Esse processo é caracterizado pelo crescimento desordenado na ocupação de postes e pela saturação do subsolo, resultado da instalação de múltiplas redes por diversos prestadores de serviços.

Essa dinâmica não apenas compromete a integridade física das infraestruturas, mas também impacta diretamente a qualidade dos serviços oferecidos à população e dificulta a manutenção das redes em operação.

No contexto das telecomunicações, a presença excessiva de redes obsoletas, incluindo cabos inativos e desativados, agrava ainda mais o panorama atual, poluindo visualmente o cenário das cidades brasileiras.

Além disso, a falta de conformidade com normas técnicas da boa engenharia tem gerado consequências graves, como acidentes fatais que envolvem trabalhadores e cidadãos, bem como a redução da vida útil das infraestruturas, evidenciada por frequentes interrupções no fornecimento de serviços essenciais.

Por fim, é imperativo que, além do desenvolvimento de novos procedimentos técnicos de engenharia para padronizar a infraestrutura aérea e subterrânea de telecomunicações, implementem-se integralmente nos projetos os preceitos estabelecidos nas NRs (Normas Regulamentadoras) 01– Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais; 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados; e 35 – Trabalho em altura.

Chamado à inovação

Com a implantação em larga escala do 5G em todo o País, temos observado dificuldades na interligação das small cells, que exigem cabos ópticos para a transmissão das altas bandas necessárias aos novos equipamentos.

Esse cenário requer uma abordagem inovadora, que proponho chamar de “infraestrutura disruptiva”. Essa envolve a aplicação de novos métodos, procedimentos e soluções criativas, fundamentadas na inovação e na compreensão das condições reais observadas no campo em nosso ambiente tropicalizado.

A disrupção, nesse contexto, deve atuar como um agente de mudança, capaz de reformular ou desmantelar processos estagnados, estabelecendo uma nova ordem que atenda às exigências técnicas da boa engenharia, da segurança do trabalho e da adaptabilidade das empresas às novas exigências impostas pelo 5G e 6G.

Com essa preocupação, o Conselho Assessor de Telecomunicações do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) está desenvolvendo estudos voltados ao setor, cuja finalidade é oferecer soluções inovadoras. Essas servirão de arcabouço técnico ao atendimento integral das necessidades de ordenamento nos projetos de redes aéreas e subterrâneas de telecomunicações.

Alguns exemplos são: utilização de inteligência artificial para gestão e fiscalização da infraestrutura; sistema de monitoramento automático para localização de defeitos em fibras ópticas; projetos especiais utilizando microtecnologia (microdutos e microcabos); postes inteligentes multifuncionais para instalação de equipamentos 5G (small cells); soluções para minimização de acidentes de trabalho; redes GPON (gigabit passive optical network) para áreas de alta densidade.

Somente por meio da “infraestrutura disruptiva” conseguiremos enfrentar as complexidades presentes, construindo um sistema capaz de atender às crescentes demandas do futuro.

Marcius Vitale é engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho; Coordenador do Conselho Assessor de Telecomunicações do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP); presidente da Associação dos Diplomados do Inatel (adInatel) e CEO da Vitale Consultoria.

A SEESP promove em 18 de agosto o workshop gratuito “Conectando o Futuro”, das 8h às 18h. Será no Auditório do SEESP – Rua Genebra, 25, Bela Vista – SP e terá como tema as estratégias para modernizar a infraestrutura de telecomunicações em São Paulo. Aqui, a Programação completa.

out 22

(sem título)

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18/08/2025

Engenheiros debatem infraestrutura de telecomunicação e emaranhado de cabos

Comunicação SEESP

Nesta segunda-feira (18/8), aconteceu na sede do SEESP, na capital paulista, o workshop “Conectando o futuro – Estratégias para a melhoria da infraestrutura urbana de telecomunicações em São Paulo”.

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Foto: Rita Casaro

A atividade gratuita teve o apoio da Câmara Municipal de São Paulo, Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest), Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), TelComp e Dura-Line Brasil.

Logo pela manhã, o primeiro painel, coordenado pelo diretor do SEESP Renato Becker, colocou em pauta o panorama da infraestrutura urbana de telecomunicações na cidade, com as falas de Edson Luiz Martelli, diretor do Crea-SP; Murilo Pinheiro, presidente do SEESP; Ricardo Teixeira, presidente da Câmara Municipal de São Paulo; e da deputada estadual Carla Morando.

“Temos essa questão dos fios, da poluição visual na cidade e o risco de acidentes nas ruas. É um debate extremamente importante. Para nós, engenheiros, olhar para esses postes é sem dúvida vergonhoso”, frisou Murilo no início do debate. Martelli reforçou a necessidade de fiscalização e como o Crea pode auxiliar, inclusive, na capacitação profissional.

Morando contou como a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das empresas de telecomunicações que presidiu, em 2024, foi – apesar da importância do tema – um “fiasco”. “Teve pouca aderência dos deputados e um relatório final sem qualidade, não conseguimos nos aprofundar no tema. Isso aconteceu na CPI da Enel também”, criticou.

Teixeira destacou as ações da Prefeitura, mas admitiu que há um lobby muito grande para que nada mude. “Temos conversado muito com o sindicato dos engenheiros sobre os problemas da cidade e essa atividade é um resultado disso. O cenário de irresponsabilidade com os postes mostra que temos que fazer algo”, ele afirmou.

O segundo painel do workshop teve como tema “Desafios urbanos – Superando obstáculos no enterramento de redes de cabos”, e contou com as palestras de Hélcio Binelli, CEO da PGB Security, diretor da Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest) e do Departamento de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); Felipe Aguiar, gerente de Gestão em Projetos Complexos de Infraestrutura de Telecomunicações e Relações Institucionais da Telcomp; e Sidney Simonaggio, da Simonaggio Soluções Empresariais; com a mediação de Marcius Vitale, coordenador do Conselho Assessor de Telecomunicações do SEESP, presidente da Adinatel e CEO da Vitale Consultoria.

Ainda, o diretor do SEESP e consultor em infraestrutura aérea da FNE, Carlos Kirchner, falou sobre o Projeto de Lei (PL) nº 3.220/2019, aprovado pela Comissão de Infraestrutura do Senado em julho último, que traz nova redação sobre o direito de utilização e compartilhamento de postes. Em sua análise, o PL é um importante instrumento para estimular parcerias no ordenamento de cabos nos municípios.

Confira cada debate: https://www.youtube.com/embed/XEKFWOSVoRk?rel=0&fs=1&wmode=transparent https://www.youtube.com/embed/U–YZzKWvuk?rel=0&fs=1&wmode=transparent

A atividade seguiu com mais dois painéis técnicos no período da tarde com transmissão ao vivo no canal do SEESP no Youtubeclique aqui e assista.

out 22

(sem título)

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Conectando o futuro – Estratégias para a melhoria da infraestrutura urbana de telecomunicações em São Paulo

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18 de agosto (segunda-feira), das 8h às 18h

Auditório do SEESP
Rua Genebra, 25 – Bela Vista – São Paulo – SP

O evento

Com o objetivo de debater soluções para os desafios da infraestrutura urbana de telecomunicações, o workshop  promovido pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) reúne especialistas, gestores públicos, engenheiros e representantes do setor para um diálogo qualificado sobre a conectividade em São Paulo. 

Em quatro painéis temáticos, serão abordadas as condições atuais das redes aéreas e subterrâneas, as implicações urbanísticas e ambientais, os riscos e responsabilidades na segurança do trabalho e o papel estratégico das telecomunicações na construção de cidades inteligentes.

A engenharia, como área essencial à concepção, implantação e manutenção dessas estruturas, está no centro das transformações necessárias para tornar a metrópole mais eficiente, segura e preparada para as exigências da transformação digital. 

O evento tem o apoio de Câmara Municipal de São Paulo, Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), Telcomp, Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest), Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) e TelComp. 

Programação

8h – Recepção e credenciamento

08h40 – Painel 01
Panorama da infraestrutura urbana de telecomunicações na Cidade de São Paulo
Palestrantes
Murilo Pinheiro – Presidente do SEESP e Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
Marcos Monteiro – Secretário Municipal de Infraestrutura e Obras de São Paulo
Ricardo Teixeira
– Presidente da Câmara Municipal de São Paulo
Lígia Marta Mackey – Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP)
Carla Morando – Deputada estadual (PSDB)
Mediador
Renato Becker
– Diretor do SEESP

10h20 – Intervalo 

10h50 – Painel 02
Desafios urbanos – Superando obstáculos no enterramento de redes de cabos na Cidade de São Paulo 
Palestrantes
Felipe Aguiar – Gerente de Gestão em Projetos Complexos de Infraestrutura de Telecomunicações e Relações Institucionais da Telcomp
Hélcio Binelli – CEO da PGB Security, diretor da Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest) e do Departamento de
Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
Sidney Simonaggio – Simonaggio Soluções Empresariais 
Carlos Kirchner – Diretor do SEESP e consultor em infraestrutura aérea da FNE
Mediador
Marcius Vitale
– Coordenador do Conselho Assessor de Telecomunicações do SEESP, presidente da Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel) e CEO da Vitale Consultoria

12h30 – Intervalo para almoço 

14h – Painel 03  

Construindo uma cultura de segurança: o papel de todos na prevenção
Palestrantes
Gianfranco Pampalon
– Ex-auditor fiscal e Consultor de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) do Serviço Social da Construção (Seconci-SP)
Rodrigo Vaz – Auditor fiscal da Secretaria do Trabalho do Estado de São Paulo
Edson Martinho – Diretor executivo da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel)
Marcos de Lucca – Sócio da Mmiglio e Delucca Advogados
Rafaela Barrotti Ussier – Consultora da Conectarem Consultoria
Mediador
José Manoel Teixeira
– Diretor do SEESP

15h30 – Intervalo

16h – Painel 04
Infraestrutura de telecomunicações para cidades inteligentes – Construindo o futuro conectado
Palestrantes
Carlos Nazareth
– Diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel)
Cibelli Mortari – Sócia-fundadora do MK Advogados Associados e integrante do Infrawoman Brazil
Marcelo Augusto Scacabarozi – Gerente Regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Estado de São Paulo
Vinicius Marchese – Presidente Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea)
Mediador
Fernando Palmezan Neto
– Vice-presidente do SEESP e coordenador do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”

17h30 – Encerramento

out 22

31/07/2025

Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo – Workshop debate o futuro da infraestrutura de telecomunicações em São Paulo

Comunicação SEESP

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No próximo dia 18 de agosto, das 8h às 18h, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) realiza o workshop “Conectando o Futuro – Estratégias para a melhoria da infraestrutura urbana de telecomunicações em São Paulo”, reunindo especialistas, gestores públicos e representantes do setor no auditório da entidade, na Rua Genebra, 25, no bairro da Bela Vista.

Gratuito e aberto ao público, o evento discutirá soluções para os desafios da conectividade na capital paulista, abordando a precariedade das redes aéreas e subterrâneas, os impactos urbanísticos, as exigências de segurança no trabalho e o papel estratégico das telecomunicações na construção de cidades inteligentes.

Serão quatro painéis temáticos com participações de destaque de representantes da Prefeitura e da Câmara Municipal de São Paulo e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), além de especialistas em segurança do trabalho e direito regulatório. A programação completa está disponível em: https://bit.ly/InfraTelecom.

As inscrições são gratuitas e já estão abertas, podendo ser feitas pelo link www.seesp.org.br/sympla . As vagas são limitadas. O evento tem o apoio de Câmara Municipal de São Paulo, Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP), Associação dos Diplomados do Inatel (Adinatel), Telcomp, Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (Abeprest), Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) e TelComp.

O que estará em debate

O workshop será um espaço privilegiado para discutir, em profundidade, os caminhos para modernizar a infraestrutura de telecomunicações em São Paulo, aspecto estratégico para o desenvolvimento da cidade.

O Painel 1 fará um diagnóstico do complexo panorama das redes de telecomunicações na capital paulista, com ênfase nas infraestruturas aéreas e subterrâneas de cabos telefônicos. Autoridades e gestores públicos abordarão os desafios enfrentados pela Prefeitura, os impactos urbanísticos e ambientais e as oportunidades de inovação para garantir uma conectividade mais eficiente e sustentável na maior metrópole da América do Sul.

No Painel 2, especialistas do setor discutirão os obstáculos e perspectivas para o enterramento de cabos e outras melhorias na infraestrutura urbana, fundamentais para o crescimento econômico e social das cidades. O debate irá destacar como as telecomunicações são essenciais para um ambiente de negócios dinâmico e para a qualidade de vida da população, diante dos desafios impostos pela transformação digital.

A segurança do trabalho será o foco do Painel 3, que trará um alerta sobre o elevado número de acidentes no setor de telecomunicações no Brasil. O painel reunirá especialistas que discutirão a necessidade de normas rigorosas e de uma cultura de segurança efetiva nas empresas, especialmente diante da terceirização dos serviços. Serão compartilhadas práticas e orientações para garantir ambientes mais seguros, protegendo trabalhadores e sociedade.

Fechando o evento, o Painel 4 discutirá como a infraestrutura de telecomunicações pode ser alavanca para o desenvolvimento de cidades inteligentes e sustentáveis. A integração de tecnologias como Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), 5G e 6G será debatida como estratégia para otimizar a gestão urbana, promover eficiência no uso dos recursos, melhorar serviços públicos e assegurar sustentabilidade. O painel buscará apontar as melhores práticas e soluções inovadoras para que São Paulo avance rumo ao futuro conectado.

Serviço

Conectando o Futuro – Estratégias para a melhoria da infraestrutura urbana de telecomunicações em São Paulo

Auditório do SEESP – Rua Genebra, 25, Bela Vista – São Paulo – SP

18 de agosto (segunda-feira), das 8h às 18h

Inscrição gratuita: www.seesp.org.br/sympla

Programação: https://bit.ly/InfraTelecom

Mais informações: secretaria@seesp.org.br

jul 07

Excelência para desenvolver o País e valorizar a profissão

Conselho Tecnológico do SEESP

SEESP - Sindicado dos Engenheiros no Estado de São Paulo ...

Fundado em 16 de outubro de 1987, o Conselho Tecnológico (CT) do SEESP tem história marcada pela excelência na valorização profissional, discussão e apresentação de propostas fundamentais aos desenvolvimentos regional e nacional.

Soraya Misleh

Visiona Tecnologia Espacial realiza palestra sobre necessidade de dar continuidade ao Programa Espacial Brasileiro durante reunião do Conselho Tecnológico do SEESP em junho de 2017. Foto: Beatriz Arruda/Acervo SEESPSeu principal trabalho, como explica o coordenador do CT, José Roberto Cardoso, é debater as “questões mais delicadas da engenharia no momento para formar a opinião do sindicato sobre elas”. Cardoso completa: “Outra tarefa é a prospecção através de seus comitês assessores de problemas em áreas estratégicas”.

Os subgrupos são transporte e mobilidade, energia, saneamento, educação, comunicação e telecomunicações, inovação e industrialização, além de navegação. “Esses comitês convidam profissionais para palestras e a partir dessas exposições, formamos opinião e encaminhamos à Presidência do SEESP para nortear as ações e proposições apresentadas pelo sindicato. As discussões geram muitas vezes políticas públicas.”

De acordo com ele, cerca de 40 profissionais integram o Comitê Gestor do CT, entre os quais os membros da diretoria executiva do SEESP. Ao todo, o conselho congrega, afirma Cardoso, que é professor titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), em torno de 250 profissionais da área de engenharia, “formadores de opinião e com competência diferenciada”. O Comitê Gestor se reúne uma vez por mês. Nesses encontros os coordenadores dos subgrupos apresentam os trabalhos em suas áreas. “Isso tem auxiliado as iniciativas da entidade.”

Cresce Brasil

Murilo Pinheiro (à esquerda) e José Roberto Cardoso: conexão dos trabalhos do grupo com “Cresce Brasil”. Fotos: Acervo SEESP

“Reunindo profissionais de larga experiência e elevado conhecimento em diversas áreas, o Conselho Tecnológico do SEESP é fundamental para embasar as contribuições apresentadas pelo sindicato em prol da profissão, dos engenheiros e da sociedade”, destaca Murilo Pinheiro, presidente da entidade. Exemplo mencionado por Cardoso é a discussão que teve lugar na sede do SEESP, na Capital, em fevereiro último, sobre soluções às enchentes no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo.

Murilo enfatiza ainda a conexão desse trabalho com o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) com adesão do sindicato paulista que desde 2006 elabora propostas factíveis voltadas ao desenvolvimento nacional sustentável com inclusão social. Cardoso reforça a importância do Conselho Tecnológico no embasamento de contribuições que integram o “Cresce Brasil”. Entre elas, a necessidade de formar mais e melhores engenheiros, a demanda por reindustrialização do País, cidades inteligentes e propostas para melhoria da mobilidade urbana.

Papel estratégico

Coordenador do Comitê Assessor de Transportes e Mobilidade do CT do SEESP, Jurandir Fernandes ratifica o papel estratégico do Conselho Tecnológico ao acompanhar e analisar o desenvolvimento tecnológico nacional: “Atua como um farol, monitorando tendências globais e emergentes – como inteligência artificial, energias renováveis, digitalização da indústria, cidades inteligentes e novos materiais –, para garantir que a engenharia brasileira seja protagonista na adoção de inovações e jamais deixe de atender às reais necessidades da população ao contribuir para o desenvolvimento econômico do País.”

João Carlos Gonçalves Bibbo e Jurandir Fernandes (à direita): discussões técnicas para embasar ação e proposições do sindicato.

O Comitê Assessor coordenado por Fernandes tem realizado, ao longo dos anos, uma série de iniciativas. Temas como soluções para o transporte público e a mobilidade urbana nas regiões metropolitanas, o papel da parcerias público-privadas no segmento, receitas acessórias à mobilidade, bilhetagem, tendências mundiais na área e inteligência tecnológica a serviço do transporte, entre outros, compuseram debates e resultaram em contribuições do SEESP no segmento.

No primeiro semestre deste ano, esse subgrupo trouxe a discussão técnica sobre os riscos com mototáxi. Assim, concluiu que esse serviço “não é uma solução adequada para os desafios de mobilidade de São Paulo”, recomendando que “gestores públicos, operadores de transporte e a sociedade civil devem trabalhar juntos para promover alternativas mais seguras, eficientes e sustentáveis, garantindo uma mobilidade urbana que beneficie a todos”.

Já João Carlos Gonçalves Bibbo, vice-presidente do SEESP e coordenador do Comitê Assessor de Saneamento, revela a luta em defesa do saneamento público como central junto ao CT e, nesse sentido, a longa batalha travada contra a privatização da Sabesp, concluída lamentavelmente em julho de 2024 pelo Governo do Estado. Além disso, a busca por aplicação das evoluções tecnológicas na área.

Desafios contemporâneos

Marcelo Knörich Zuffo, diretor do Centro de Inovação da USP (InovaUSP) e coordenador do Comitê Assessor de Inovação e Industrialização, frisa a intenção desse outro subgrupo de “fomentar uma agenda estratégica que conecta a engenharia nacional aos desafios contemporâneos da reindustrialização sustentável, das tecnologias emergentes e da soberania científica e tecnológica do Brasil”.

Marcelo Knörich Zuffo (à esquerda) e Marcius Vitale: desafios contemporâneos em foco.

Fotos (na ordem): Cecilia Bastos/Poli-USP Notícias e Acervo pessoal

Entre os desafios principais, destaca os estudos e proposições para políticas públicas voltadas à inovação industrial, a construção de pontes entre centros de pesquisa e o setor produtivo e o estímulo à formação de engenheiros para áreas críticas como semicondutores, manufatura avançada, inteligência artificial e transição energética.

O consultor Marcius Vitale, Coordenador do Comitê Assessor de Comunicação e Telecomunicações, por sua vez, ressalta o trabalho do conselho na busca por melhorar a infraestrutura no Brasil, em prol da sociedade. “É a disseminação da cultura boa da engenharia”, vaticina.

O subgrupo que coordena, nessa direção, atua para apresentar contribuições a questões críticas nas cidades brasileiras, como o emaranhado de cabos e fios nos postes, que se agravou após as desestatizações no setor de telecomunicações. “Antes havia 28 operadoras e a Embratel, havia organização e procedimento. Com as privatizações, sabe quantos provedores de internet existem? Mais de 20 mil. Além dos grandes, essas empresas estão lançando cabos nas redes.” Ele questiona: “Como tratar de cidades inteligentes com uma infraestrutura burra?”

A preocupação do subgrupo, ainda de acordo com Vitale, é tanto reunir estudos já existentes quanto elaborar contribuições sobre criação de novas regras para o ordenamento de infraestrutura aérea e subterrânea de telecomunicações usando a “boa engenharia”, topologias de projetos, utilização de tecnologia BIM (Building Information Modeling) em projetos de infraestrutura de telecomunicações e de Inteligência Artificial (IA) em sistemas de gestão, adequação e desenvolvimento de soluções técnicas de engenharia para a melhoria da infraestrutura de redes aéreas, visando o atendimento às necessidades do 5G/6G, bem como minimização de acidentes em postes, incluindo técnicas e treinamento em segurança e saúde no trabalho, entre outros.

A partir da sistematização desses estudos, a proposta é “publicar trabalhos em busca de soluções e disseminar as informações”. A infraestrutura crítica em telecomunicações, anunciou Vitale, será tema de workshop a se realizar em 18 de agosto próximo, na sede do SEESP.

Educação em engenharia

Bibbo se orgulha do fato de o sindicato ser único em contar com um Conselho Tecnológico voltado a construir propostas ao desenvolvimento, retomar o protagonismo e a valorização da engenharia.

Qualidade do ensino de engenharia e preocupação com queda do interesse de jovens pela profissão em pauta na 104ª reunião do Conselho Tecnológico, em junho último. Foto: Rita Casaro

E menciona uma das preocupações: a formação na área, tema ao qual o Comitê Assessor de Educação, coordenado por Cardoso, tem se debruçado. “O Conselho Tecnológico tem assumido certo protagonismo na educação em engenharia”, informa. Parte desse grupo de trabalho, segundo ele, escreveu inclusive as Novas Diretrizes Curriculares para Cursos de Engenharia, homologadas em 2019.

Atualmente está em andamento, como continua, o debate sobre tema preocupante: ensino a distância (EaD) na área. A questão entrou no radar do conselho com força a partir de decisão em maio último do Ministério da Educação de manter cursos de engenharia na categoria semipresencial – ao que o SEESP se opõe, por entender que isso prejudica a qualidade na formação.

Esse tema, bem como a preocupação com a queda no interesse dos estudantes pela área, considerada essencial para que o País alcance patamar de desenvolvimento, mereceu destaque na 104ª reunião do conselho, em 4 de junho último. O próximo encontro está marcado para 6 de agosto, quando terá início o processo para seleção dos agraciados com o prêmio Personalidade da Tecnologia.

Reconhecimento

Cerimônia de entrega do prêmio Personalidade da Tecnologia em 2024, na sede do sindicato, na Capital. Foto: Acervo SEESP

A escolha dos que serão laureados está entre as atribuições do Conselho Tecnológico do SEESP. A homenagem, concebida juntamente com o CT, já está em sua 39ª edição. Feita anualmente aos destaques do ano em suas áreas de atuação, por ocasião do Dia do Engenheiro – 11 de dezembro –, traz em seu bojo a concepção de desenvolvimento socialmente justo e de inserção tecnológica.

Assim, os nomes são escolhidos como reconhecimento por suas contribuições em prol da sociedade e do País. São cinco categorias de prêmios, definidas ano a ano pelo Conselho Tecnológico conforme as tendências tecnológicas e o contexto político e econômico de cada período, à exceção de “Valorização profissional”, que é fixa.

Muitos premiados ao longo dessa trajetória são engenheiros, mas o Conselho Tecnológico agraciou também profissionais de destaque em outras áreas, como o geógrafo Milton Santos, o sociólogo Herbert de Souza e o médico Adib Jatene.

Confira aqui a Galeria de Premiados nas 38 edições realizadas.

Próximos passos

Além da escolha dos agraciados com o prêmio Personalidade da Tecnologia, está no horizonte, segundo Cardoso, remodelação do conselho, de modo a “se adaptar aos novos tempos”. Assim, devem ganhar ainda mais destaque temas como inovação e sustentabilidade.

Zuffo revela: “Pretendemos atuar em parceria com instituições acadêmicas, órgãos governamentais e empresas para desenhar soluções de impacto em temas como Indústria 4.0, digitalização da produção, valorização da engenharia nacional, e atração de centros de P&D ao Brasil, em sintonia com programas como os da Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] e BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social].”

Para os próximos meses, diz ainda, “pretendemos ampliar nossa atuação com a realização de seminários técnicos, a publicação de uma agenda de inovação industrial e a consolidação de um observatório de tecnologias emergentes. Acreditamos que a engenharia brasileira pode – e deve – ocupar papel central na reconstrução de uma base industrial forte, inclusiva e sustentável”.

maio 09

INATEL 60 ANOS

ENGENHEIROS INATELINOS NO SHOW EM COMEMORAÇÃO

AOS 60 ANOS DO INATEL

GUITARRA E VOZ – MARCELO ARAGÃO / GUITARRA E VOZ – OTAVIO SCARDELATO / BAIXO – FRED SOUZA BATERIA – MARCIUS VITALE

maio 09

NetMeeting 2025

maio 09

Rede neutra de telecom pode organizar ocupação de postes

Por Nelson Valente

15/04/2025

A ocupação desorganizada de postes pelas operadoras de telecomunicações pode ser tecnicamente resolvida e a solução mais viável seria a adoção de uma rede neutra. Nessa configuração, um prestador de serviço independente seria responsável pela instalação de cabos de fibra óptica para atender a demandas das chamadas ISPs, provedores de serviços de telecomunicações.

A avaliação é do consultor Marcius Vitale, CEO da Vitale Consultoria eespecialista no tema. Além de organizar a ocupação da rede aérea das elétricas, a implantação evitaria acidentes recorrentes nos cabistas, profissionais de campo das ISPs responsáveis pela instalação das redes de fibra óptica.

Como Engenheiro de Telecomunicações e também de Segurança do Trabalho, Vitale alerta para o treinamento precário de alguns cabistas. Ao contrário dos eletricistas das distribuidoras e de seus parceiros, que são treinados para atuar em postes energizados ou não, os profissionais de telecomunicações nem sempre têm a habilitaçã0 necessária.

“As elétricas estão acostumadas a fazer a manutenção de suas redes,com procedimentos padronizados e, em alguns casos, com desligamento da energia”, lembra o consultor. Ele destaca que o atendimento as normas regulamentadoras NR 10 (para atividades em eletricidade) e NR 35 (para trabalhos em altura) são padrão no setor elétrico, mas não necessariamente de maior conhecimento da área de telecomunicações.

Com a rede neutra, ele acredita que a ativação e manobra de fibras ópticas poderia ser feita de maneira mais segura, com profissionais treinados no mesmo nível das concessionárias de energia.

Outra alternativa para resolver o problema ocupação dos postes seria o enterramento dos cabos de fibra óptica, que só subiriam para a rede aérea no momento de derivação para atender clientes  residenciais.

“Nos dois casos, o problema é o custo, que poderia ser resolvido pelo compartilhamento da infraestrutura”, explica. “Em vez de vários cabos, teríamos um cabo, com fibras suficientes para atender a muitas ISPs”, completa.

O desafio de organizar o cabeamento de fibra óptica nos postes começa com o atendimento de normas da ABNT, que prevê a ativação de seis pontos de ocupação em 500 mm de extensão. Esse espaço é definido a partir de 10 cm abaixo do braço de iluminação dos postes.

Como um dos pontos já é de uso das concessionárias, sobram cinco deles para serem compartilhados, às vezes, por dezenas de operadoras de telecomunicações. Detalhe: parte deles também já é ocupado pelas grandes operadoras, restringindo ainda mais a manobra das ISPs.

Vitale estima que existam pelo menos 20 mil ISPs em operação no Brasil, o que amplifica o problema. Ele destaca que a liberação da ocupação atualmente é burocrática e restrita, o que exige uma solução diferenciada.

O uso de tecnologias de mapeamento, usando imagens de sites como Google Maps, combinadas com Inteligência artificial (IA) também ajudam na ocupação dos postes. Os dois recursos combinados podem indicar a melhor rota de instalação das redes ópticas aéreas, evitando locais congestionados.

Enquanto as duas agências dos setores procuram uma solução consensual – Anatel e Aneel estariam a ponto de chegar a uma normatização comum, depois de vários anos em discussão – Vitale chama a atenção para a atuação das prefeituras.

“Temos visto vários decretos municipais determinando como deve ser o compartilhamento dos postes”, alerta. “Nem sempre são normativas adequadas, mas em comum elas têm acionado as elétricas como responsável pela gestão dos postes”, finaliza

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